Mindfulness, atenção plena — Foco no "momento presente"
- Educa a dor
- há 2 dias
- 1 min de leitura
O tempo é relativo.
Ou será que...
O tempo é uma ilusão.
Em nossa cultura ocidental, o físico Albert Einstein introduziu estes dois questionamentos via pensamento científico.
Entender que o passado já aconteceu e o que chamamos de passado é nossa memória com registro parcial de fatos e emoções. Logo, a angústia e o sofrimento gerados pela memória (passado) sofrem influência direta de como armazenamos as lembranças e como/quando as resgatamos. A memória e as experiências anteriores são elementos importantes na modulação da dor, para definir a dor ressentida.
O futuro é incerto, a ansiedade pelas expectativas, medo do futuro também são elementos que modulam a percepção da dor. Dependendo da situação, a percepção de dor pode ser intensificada ou aliviada com o que sentimos, pensamos, sonhamos.
Filósofos, pesquisadores, monges, entre outros pensadores, defendem a ideia de que a vida é vivida NESTE MOMENTO. Remoer o passado e fazer projeções mirabolantes para o futuro seria uma desconexção com o momento presente da vida.
Quando a pessoa está com dor ou com sofrimento,
parece (ainda mais) difícl conecta-se com o presente.
Inspirada em uma carta ao editor publicada no The Journal of Pain (2023), elaborei este infográfico para entendermos e repensarmos sobre os desafios da prática do mindfulness.
Não basta "copiar" a técnica conforme ela foi desenvolvida no oriente e transpor para a nossa cultura ocidental. Princípios, identidade histórica e a imagem de papel do indivíduo/coletivo estão entre os desafios do:
por que é tão difícil parar para meditar?
Se você deseja experimentar a técnica do mindfulness ou similares,
veja a imagem e procure um caminho, por onde começar essa quebra de paradigma em você?

Comments