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Mudança de hábitos de vida.. .você já ouviu falar?

Em cada consulta com um profissional de saúde,

acredito que você já tenha ouvido recomendações como :

-Reduzir o consumo de bebida alcoólica e de cigarros

-Alimentar-se com produtos saudáveis e

- Praticar exercício físico regular.


Essas recomendações são clássicas e descritas como mudanças de hábito de vida ou de estilo de vida.

Desde o final da década de 70, há fortes evidências que essas mudanças no estilo de vida reduzem a incapacidade e a gravidade de doenças do coração, pulmão, diabetes, obesidade, …e até das dores nas costas!


Acredito que isso tudo você já saiba, e esteja até cansado de ouvir falar, mas o que eu trago para nossa coluna de hoje: como essas informações mudaram nossas vidas de lá para cá!

Nos anos 80, na década seguinte em que não havia mais como negar essa realidade, cada país, estado, cidade e bairro sai em busca de estratégias para solucionar esse problema do “estilo de vida na comunidade”. Alguns modelos são clássicos nessa história.


De um lado, temos uma estratégia muito utilizada no continente americano: esse modelo investiu muito em divulgação da informação. O propósito da idéia era informar os riscos e benefícios de mudanças de hábito de vida, para população poder aplicá-los… e… ser protagonista!

Destacam-se muitas campanhas anti-fumo, anti consumo alcóolico, não dirigir sob efeito de drogas/medicamentos e a favor da prática de exercício físico.


Muitos de vocês talvez se lembrem das campanhas anti cigarro da década de 80, no Brasil.

Eram ilustrações do Ziraldo divertidas e informativas com as frases “fumar é careta” “fumar é brega” “fumar é cafona”.



Informar é uma forma de conscientizar e hoje em dia a aceitação social é maior para quem não fuma, que para quem quer fumar.


Décadas depois dessa campanha vemos ambientes fechados livres de fumaça,


Não se fuma mais dentro do avião…


Não há mais quartos de hotel para fumantes e não fumantes…


Sinceramente, para gerações mais novas esses relatos parecem ser até anedotas "estilo Ziraldo".

Mas esse foi um modelo mais forte nas Américas.


Em contrapartida, o continente europeu recorreu a outras estratégias. Ao invés de informar, os gestores e a comunidade acreditavam que para as pessoas mudarem seu estilo de vida era necessário mudar o urbanismo da cidade! Investiram então em reestruturar parques para caminhada, corrida, pique-nique, realocaram moradores de rua utilizavam parques e outras áreas públicas para dormir;

investiram na segurança e limpeza das áreas públicas; organizaram trajetos para ciclovias, melhoram calçadas para pedestres e até transporte público entrou na malha urbana para estimular a prática de exercício físico da população.


Esse modelo “classicamente descrito como estratégia européia” acontece por lá e por aqui também.


Depende do planejamento de gestores, mas também requer a participação ativa da comunidade.Várias áreas de lazer, em Florianópolis por exemplo, foram conquistadas por ações da comunidade. Destaco aqui o Parque de Coqueiros, uma área que esteve abandonada por muito tempo, e era inclusive pejorativa no bairro. Mas por iniciativa e persistência da ação comunitária o parque foi transformado!


Para melhorar nossa saúde além do protagonismo em decidir sair para dar uma caminhada, podemos sair e visualizar onde nossa cidade pode ser mais agradável? Quais áreas estão abandonadas?



Portal Desacato

Coluna Saude com protagonismo

Autora Juliana Barcellos de Souza, PhD

redes sociais @educaador






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